otaletraspedro
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Comentário de três resenhas críticas
Segue o link com os blogs onde comentei sobre as resenhas.
http://garotoufal.blogspot.com.br/2013/11/resenha-objetoliterario-representacao.html#comment-form
http://atividadesota.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica-artigo-cientifico.html#comment-form
http://leticiaufal.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica.html?showComment=1383704207579#c4110736670286786805
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http://atividadesota.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica-artigo-cientifico.html#comment-form
http://leticiaufal.blogspot.com.br/2013/11/resenha-critica.html?showComment=1383704207579#c4110736670286786805
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Resenha Crítica do artigo cientifico sobre Linguística Aplicada
ALMEIDA, Doris Soares. Introdução à linguística aplicada e sua utilidade para as pesquisas
em sala de aula de língua estrangeira. UFRJ, Rio de Janeiro, 2008.
RESENHA
CRÍTICA
Pedro Fortunato1
Resultante do trabalho apresentado no I Simpósio de
Estudos Filológicos e Linguísticos, promovido pela CIFEFIL e realizado na FFP
(UFRJ), o artigo: Introdução à linguística aplicada e sua utilidade para as
pesquisas em sala de aula de língua estrangeira, da Doutora Doris de Almeida
Soares (UFRJ, PUC-RIO), se propõe a trazer ao leitor tanto um melhor
entendimento do que vem a ser a linguística aplicada como também como esta
disciplina tem sido utilizada atualmente para pesquisas relacionadas com o
ensino da língua estrangeira. Almeida divide seu texto em duas partes, um
panorama histórico da disciplina e um exemplo de questões para pesquisa em sala
de aula de língua inglesa.
Em seu panorama histórico, a autora demonstra que a
segunda guerra mundial foi o período que deu início ao que depois se tornou a linguística
aplicada. Dado à importância de que os soldados americanos aprendessem a falar
a língua dos lugares para onde seriam enviados, linguistas como Fries, Lado e
Bloomfield criaram um método de
aprendizado de línguas, o método áudio-lingual. Assim, os soldados aplicariam
tal método para aprender os idiomas necessários mais rapidamente.
Após o término da guerra, a linguística aplicada
continuou seu desenvolvimento. Vários centros dedicados à disciplina surgindo
nas décadas de 50 e 60. Em Washington D.C, surge o Centro de linguística
aplicada. Na Escócia, Pit Corder funda o Departamento de Linguística Aplicada
na Universidade de Edimburgo. Na França surge a Associação Internacional de
Linguística Aplicada (AILA). Na década de 80 começa-se a busca pela
interdisciplinaridade com a sociologia, lexicografia, educação e outras, pois a
disciplina já era vista para além do campo do ensino de língua estrangeira.
A autora demonstra que a disciplina se fortaleceu no
Brasil na década de 80 com a criação de mais programas em pós-graduação e
associações destinadas à linguística aplicada. Almeida cita ainda dois
programas brasileiros de pós-graduação em linguística aplicada, um na PUC-SP e
outro na UFRJ.
Após o panorama histórico a autora aborda um exemplo de
questões para pesquisa em sala de aula de língua inglesa. Um exemplo de uma
área de estudos que cresceu muito nos Estados Unidos foi o ensino de redação
acadêmica para alunos de fim de curso secundário e início de educação superior.
A autora cita a obra de Grabe e Kaplan, “Theory and Practice of Writing: An
Applied Linguistics Perspective” (1996) onde os autores, partindo de uma
perspectiva da linguística aplicada, discutem as abordagens de ensino da escrita
para fins profissionais. Almeida ainda faz um paralelo com a situação nas
universidades brasileiras, onde muitos graduandos tem dificuldade na escrita
tanto em português como em inglês.
Finalizando seu artigo, a autora afirma o desenvolvimento
cada vez maior da linguística aplicada, apesar de suas poucas décadas de
existência. E conclui que a disciplina tem muito a oferecer a todas as áreas de
pesquisas interessadas na melhor compreensão de como o homem expressa sua
identidade através do uso da linguagem.
A contribuição do artigo é inegável. Pois tanto
introduz o leitor à linguística aplicada com uma metodologia de
contextualização histórica, o que o ajuda a compreender melhor a disciplina,
como também traz uma reflexão prática da disciplina em um dos seus mais
importantes campos de atuação, que é o ensino de língua estrangeira. A leitura,
portanto é recomendada tanto para estudantes iniciais da disciplina como para
professores de língua estrangeira.
1
Pedro Fortunato é aluno do curso de Letras
Língua Inglesa da UFAL.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Fichamento de conteúdo do artigo: Introdução à linguística aplicada e sua utilidade para as pesquisas em sala de aula de língua estrangeira.
Universidade Federal de
Alagoas
Letras
- Língua Inglesa
Organização
do Trabalho Acadêmico
Professor:
Alan Jardel
Aluno:
Pedro Fortunato de Oliveira Neto
Tema
Geral: Linguística Aplicada
Tema
Específico: Introdução à linguística aplicada e sua utilidade em pesquisas para
sala de aula
Fichamento
de Conteúdo
Referência:
ALMEIDA, Doris Soares. Introdução à linguística aplicada e sua utilidade para
as pesquisas em sala de aula em língua estrangeira. UFRJ, 2008.
O
artigo da professora doutora Doris Almeida Soares (UFRJ, PUC-Rio, EN) começa
demonstrando como a linguística aplicada surgiu. Durante a década de 40, por
causa da segunda guerra mundial, o governo dos Estados Unidos percebeu o quanto
era importante que seus soldados aprendessem, de modo rápido, a falar a língua
do pacífico e de outros lugares para onde seriam enviados. Portanto, linguistas
como Fries, Lado e Bloomfield, utilizando dos conhecimentos que eles possuíam em
linguística, antropologia, línguas indígenas norte americanas e, influenciados
pelas recentes visões da psicologia comportamental, empirismo filosófico e
positivismo, criaram um método de aprendizado de línguas, o método áudio-lingual.
Esse método de ensino de idiomas promovia o aprendizado de estruturas
gramaticais da língua alvo por meio de repetição e imitação, sem, porém muita
reflexão das mesmas. Assim, a linguística aplicada surgiu nos Estados Unidos da
necessidade de ensino de idiomas de forma rápida e prática.
A
autora segue demonstrando como a linguística aplicada foi se desenvolvendo nos
Estados Unidos e Europa no período do pós-guerra. Em 1957, em Washington D.C, surge
o Centro de linguística aplicada. Fomentada pela Ford Foundation, com o objetivo
de auxiliar o problema do ensino de línguas em países em desenvolvimento, como
ex-colônias da França e Inglaterra. Em 1956 Pit Corder funda, na Escócia, o Departamento
de Linguística Aplicada na Universidade de Edimburgo. Era preocupação do
governo Britânico o treinamento de professores-treinadores para ensino do
inglês em países em desenvolvimento e nos países da Commonwealth. Já na França,
cidade de Nancy, surge, em 1964, a Associação Internacional de Linguística
Aplicada (AILA). Um marco, pois se começou a discutir a linguística aplicada
como uma ciência autônoma.
Em
1980 surge Kaplan. Até então a linguística aplicada era vista como uma
mediadora entre a linguística a o ensino de línguas, porém na década de 80
ficou claro que muitos linguistas aplicados viam a ciência com um campo mais
amplo. Nesse período começa a busca pela interdisciplinaridade com a
sociologia, educação, fonoaudiologia, lexicografia e etc. Expande-se, portanto
o âmbito de atuação da linguística aplicada para outras áreas além da educação,
pois a linguagem permeia todos os setores de produção do conhecimento.
No
fim da década de 80, com a visão sócio construtivista, a linguística aplicada
pôde centrar-se na investigação dos problemas do uso da língua, sem, contudo se
limitar à linguagem ou à linguística, pois os problemas de linguagem nunca são
somente sobre linguagem. Há a adoção do paradigma interpretativista em vez do
positivismo por grande parte dos linguistas aplicados, porém há uma coexistência
de correntes diferentes dentro da linguística aplicada, com pesquisas tanto de
tradição empírica, positivista, como qualitativa, interpretativista.
Após
o resumo histórico da linguística aplicada nos Estados Unidos e Europa, a
autora passa a focar a disciplina no Brasil. No Brasil a linguística aplicada
ganhou força a partir dos anos 80 com a criação de um maior número de programas
de pós-graduação na área e com a fundação de associações de professores de
língua estrangeira como a criação do Projeto Nacional de Ensino de Inglês
Instrumental pela PUC-SP, motivada pela necessidade de inglês dos professores
que cursavam pós-graduação.
Em
1984 surge a Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e
Linguística (ANPOLL), preocupada em alterar o quadro de baixo nível de ensino
de língua estrangeira nas escolas brasileiras. E em 1990 Cria-se a Associação
de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), filiada a (AILA), na UFPE, como
consequência do aumento de interesse e compreensão teórica desta área de
estudos no Brasil.
Almeida
destaca lgumas áreas de interesse do linguista aplicado brasileiro tais como: Ensino
de língua estrangeira, formação do docente em língua materna, bilinguismo na
população indígena, aquisição de linguagem, alfabetização, letramento, relação
entre linguagem e trabalho, pesquisas relacionadas às línguas indígenas e
variantes menos privilegiadas socialmente.
Após a breve explanação sobre a
história da linguística aplicada no Brasil, a autora destaca dois programas de
pós-graduação em linguística aplicada no Brasil, frisando, porém que existem
vários outros espalhados pelo país, eles são: O “Programa de Estudos
Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem (LAEL)” na PUC de
São Paulo e o “Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar de Linguística
Aplicada” da UFRJ.
Após a descrição dos programas de
pós-graduação em linguística aplicada da PUC de São Paulo e UFRJ a autora
aborda um exemplo de questões para pesquisa em sala de aula de língua inglesa.
Embora a linguística aplicada não esteja mais restrita apenas ao ensino de
línguas, ela ainda é importantíssima dentro da área de educação. Um exemplo de
uma área de estudos que cresceu muito nos Estados Unidos foi o ensino de
redação acadêmica para alunos de fim de curso secundário e início de educação superior.
Portanto, um dos focos de interesse da linguística aplicada na América do Norte
é a falta de habilidade que os alunos demonstram ao escrever um texto acadêmico.
A autora cita a obra de Grabe e Kaplan, “Theory and Practice of Writing: An
Applied Linguistics Perspective” (1996) onde os autores, partindo de uma
perspectiva da linguística aplicada, discutem as abordagens de ensino da
escrita e Retórica Contrastiva, e escrita para fins profissionais. Almeida ainda
faz um paralelo com a situação nas universidades brasileiras, onde muitos graduandos
tem dificuldade na escrita tanto em português como em inglês.
Finalizando
seu artigo, Almeida afirma o crescimento e desenvolvimento cada vez maior da
linguística aplicada, apesar de suas poucas décadas de existência. E conclui
que a linguística aplicada tem muito a oferecer a todas as áreas de pesquisas
interessadas na melhor compreensão de como o homem constrói seu conhecimento
linguístico e como ele expressa sua identidade através do uso da linguagem.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
Justificativa à escolha do artigo: "INTRODUÇÃO À LINGÜÍSTICA APLICADA E SUA UTILIDADE PARA AS PESQUISAS EM SALA DE AULA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA" da Dra. Doris de Almeida Soares.
A escolha do artigo "Introdução à linguística aplicada e
sua utilidade para as pesquisas em sala de aula de língua estrangeira" da
Profa. Dra. Dóris de Almeida Soares se deu pelo fato de ser um artigo apenas de
nível introdutório, portanto perfeito para meu atual conhecimento sobre essa
disciplina, e que faz um esboço histórico desde a criação dessa ciência em
1940, durante a 2ª Guerra Mundial, até o seu desenvolvimento de apenas uma
mediadora entre a linguística e o ensino de língua estrangeira até a ciência
autônoma, ampla, e interdisciplinar que é hoje.
Outro fator que contribuiu para a minha
escolha do artigo citado é o fato de ele estar postado no site: www.filologia.org.br
pertencente ao Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos
(CiFEFiL), recomendado pela minha professora de Teoria Linguística I, A Profa.
Dra. Núbia Rabelo Bakker Faria (UFAL), e pela autora possuir o nível de
doutorado em letras pela PUC-Rio, e também o mestrado específico em linguística aplicada
pela UFRJ, o que me faz crer que ela possui bom conhecimento sobre o assunto, além da extensa lista de referências bibliográficas da autora citando vários nomes da linguística aplicada como Kaplan e Spillner.
O link do artigo se encontra postado no
seguinte endereço:
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Apresentação resumida do Capítulo 1 do Manual de Produção de Textos Acadêmicos e Científicos, da autora Ada Magaly Matias Brasileiro
No primeiro
capítulo, “As convenções do Mundo Acadêmico”, a autora Ada Magaly Matias
Brasileiro, faz uma exposição concisa e informativa sobre os principais termos
e protocolos próprios ao mundo acadêmico, o que permite ao universitário recém-chegado
se familiarizar com vários termos importantes para a vida acadêmica.
O primeiro
ponto abordado pela autora é a pesquisa acadêmica e sua atual relação com a pesquisa
feita na internet. Matias demonstra princípios pelos quais o graduando pode escolher
melhor os sites a serem pesquisados informando os critérios para a pesquisa
acadêmica e os termos booleanos para busca na internet.
Após
demonstrar princípios para uma boa pesquisa acadêmica na internet, Matias
aborda a linguagem acadêmico-cientifica. Demonstrando que objetividade, uso da
variante culta da língua, precisão, clareza, imparcialidade, coesão e coerência,
são qualidades básicas que o texto acadêmico-cientifico deve possuir. A autora
ainda explica o uso de expressões latinas no texto acadêmico-cientifico e provê
uma explicação sobre as terminologias definidas pela ABNT.
Terminada as
explicações sobre a linguagem acadêmico-cientifica, a autora focaliza os
eventos acadêmico-científicos, demonstrando a importância de cada um deles e de
quão importante é ao graduando o participar deles, pois eventualmente
participarão deles de alguma forma. Assembleia, ciclo de palestras,
colóquio, debate, feira e fórum, são apenas
alguns dos vários eventos acadêmicos explicados pela autora.
Os títulos,
cursos e distinções acadêmicas são outros aspectos do contexto acadêmico que a
autora explica de forma breve e clara. O que é Especialista, Mestre, Doutor,
Ph.D., Professor Emérito entre outros títulos e cursos são bem explicados pela
autora, que além de explicar o que é cada um deles, ainda traz algumas
interessantes curiosidades como: “médicos e advogados são doutores?” e a livre
docência no Brasil.
Para finalizar,
Matias explica o que é a ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas, e sua
relação com o trabalho cientifico, finalizando com uma tabela demonstrando as
normas de uso mais recorrentes na elaboração dos trabalhos acadêmico-cientifico,
como a norma NBR número 6029, que tem como objeto os elementos que constituem
livros e folhetos e a norma NBR número 10520, referente às citações em
documentos.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
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